O Venture Capital, também conhecido como capital de risco, é uma forma de investimento voltada para startups e empresas emergentes que possuem grande potencial de crescimento, mas ainda se encontram em fases iniciais e, por isso, apresentam um risco maior para os investidores.
Por meio de aportes de Venture Capital, pequenas empresas podem levantar os fundos necessários para desenvolver e expandir seus negócios. Continue conosco para entender melhor sobre esse tipo de investimento e o impacto que ele tem no ecossistema de inovação e no desenvolvimento econômico global.
Confira os temas que iremos abordar:
- O que é Venture Capital?
- Como funciona?
- O que são rodadas de investimento?
- O que são exits, ou eventos de liquidez?
- Panorama do mercado de Venture Capital no Brasil
- Conclusão
O que é Venture Capital?
Startups surgem diariamente ao redor do mundo com o objetivo de resolver desafios e problemas da sociedade. No entanto, a maioria dessas empresas não possui o capital ou a estrutura necessária para tirar seus projetos do papel ou escalar suas operações. É nesse cenário que o Venture Capital entra em ação.
Esse tipo de capital é destinado a negócios que, embora ainda em estágio inicial, apresentam um alto potencial de crescimento e geração de lucros. Para os investidores, o retorno financeiro pode ser significativo, mas os riscos são proporcionais, uma vez que o sucesso da startup é incerto.
No Brasil, o Venture Capital é regulamentado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e, geralmente, estruturado através de Fundos de Investimento em Participações (FIP) ou Fundos Mútuos de Investimento em Empresas Emergentes (FMIEE).
Como funciona o Venture Capital?
Quando uma empresa precisa de capital, ela pode recorrer a um banco e solicitar um empréstimo, comprometendo-se a pagar o valor emprestado acrescido de juros. Porém, para startups, essa forma de financiamento é mais difícil, pois não há garantias de que conseguirão pagar a dívida.
Nesse contexto, o Venture Capital se torna uma solução atrativa. Em vez de tomar empréstimos, as startups vendem uma parte de suas ações para investidores em troca de capital. Esses investidores, por sua vez, se tornam acionistas e acompanham de perto o desenvolvimento da empresa, oferecendo suporte estratégico, operacional e até acesso a redes de contatos.
Se a empresa cresce conforme o esperado, os investidores podem realizar um exit, vendendo sua participação por um valor superior ao investido inicialmente.
O que são rodadas de investimento?
As rodadas de investimento são estágios nos quais as startups levantam capital, cada uma delas representando um momento específico do ciclo de vida da empresa. Esses estágios podem envolver diferentes investidores, valores e condições.
- Pré-seed e seed: Fases iniciais para validação do mercado e desenvolvimento do produto.
- Série A e B: Expansão da base de clientes e escalar operações.
- Série C e D: Fases em que startups já consolidadas buscam crescer internacionalmente ou adquirir outras empresas.
- Investimento Anjo: Investidores individuais que aportam capital e oferecem mentorias estratégicas em estágios iniciais.
O que são exits ou eventos de liquidez?
Os exits são momentos em que o investidor vende sua participação na startup, realizando lucros com base na valorização da empresa. Isso pode ocorrer de várias maneiras:
- Aquisição: Quando outra empresa compra a startup.
- IPO: Abertura de capital na bolsa de valores.
- Recompra pelos Fundadores: Os próprios empreendedores recompram as ações vendidas.
- Venda em Nova Rodada: O investidor vende sua participação em uma nova captação de recursos.
Panorama do Mercado de Venture Capital no Brasil
Nos últimos anos, o mercado de Venture Capital no Brasil passou por uma expansão significativa. Startups como Nubank e 99 se tornaram unicórnios, chamando a atenção de investidores globais e posicionando o país como um hub de inovação na América Latina.
Com a pandemia em 2020, o cenário mudou, exigindo uma rápida digitalização de vários setores. Isso impulsionou startups dos segmentos de fintech e edtech, resultando em recordes de investimentos em 2021. Entretanto, a partir de 2022, o cenário global de alta inflação e juros impactou o volume de aportes, com uma redução considerável no número de deals.
Em 2024, o mercado de Venture Capital na América Latina começa a mostrar sinais de retomada, com um aumento de 40,7% em investimentos no primeiro semestre comparado ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Alora Tecnologia.
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