Quando falamos de inovação, a primeira pergunta que surge é: “O que é inovação para o governo?”. Este conceito pode parecer simples, mas, na prática, envolve diversos critérios que são avaliados cuidadosamente pelos órgãos governamentais ao analisar projetos de empresas que buscam financiamentos, subvenções ou incentivos fiscais. Neste post, vamos esclarecer essa questão e ajudar você a entender como o governo brasileiro enxerga a inovação, especialmente no contexto de programas como a Lei do Bem, FINEP e BNDES.

O que é inovação para o Governo?

O Governo brasileiro adota manuais internacionais, como o Manual de Oslo e o Manual de Frascati, ambos elaborados pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), para definir inovação e atividades de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento). Esses documentos estabelecem critérios para classificar diferentes tipos de inovação, como:

  • Inovação de Produto: Desenvolvimento de um novo produto ou melhoria significativa de um já existente.
  • Inovação de Processo: Alterações que melhoram a eficiência de processos produtivos.
  • Inovação Organizacional: Mudanças estruturais na forma como a empresa opera.
  • Inovação de Marketing: Novas abordagens para a comercialização de produtos ou serviços.

Essas definições são amplamente utilizadas para avaliar projetos que buscam financiar inovação, seja por meio de financiamento com juros reduzidos ou programas de incentivo fiscal. Quando uma empresa submete um projeto para financiamento, é importante que o projeto seja considerado inovador pelos órgãos públicos. Existem três contextos principais em que o Governo avalia a inovação: financiamento com juros reduzidos, programas de fundo perdido e Lei do Bem. Aqui vamos falar sobre cada um deles.


Critérios de inovação para financiamentos

Existem linhas de financiamento voltadas para inovação, com o objetivo de fomentar essa atividade dentro das empresas e fomentar o avanço e desenvolvimento tecnológico do Brasil. Existem algumas linhas muito interessantes, como a Inovacred e BNDES MPME, onde o conceito de inovação é avaliado de duas maneiras:

  • Visão focada no projeto: O foco é o desenvolvimento de um produto ou serviço inovador. Para essas linhas, o projeto deve apresentar algo novo ou tecnologicamente relevante, mas não precisa ser revolucionário.
  • Visão focada na empresa: Algumas linhas de financiamento olham para o roadmap de inovação da empresa como um todo, avaliando todos os projetos que ela pretende desenvolver nos próximos anos.

O que o Governo considera como inovação para programas de fundo perdido?

Recursos a fundo perdido, como o PIPE da FAPESP ou a Subvenção Econômica da FINEP, são mais restritivos e exigem que o projeto avance no “estado da arte” em termos de tecnologia. Ou seja, o projeto precisa ser pioneiro, trazendo algo que ainda não foi feito no setor ou que eleve a competitividade de um produto a um novo patamar. Isso significa que projetos considerados triviais ou rotineiros dificilmente receberão esse tipo de recurso.

Dica de ouro da Alora Tecnologia: Para saber se o seu projeto tem o nível de inovação necessário para captar um fundo perdido, avalie se ele responde a uma questão técnica inédita no setor. Em caso de dúvidas, contar com especialistas na área de P&D pode fazer toda a diferença.


Como funciona a inovação para a Lei do Bem?

A Lei do Bem é um dos principais incentivos fiscais para inovação tecnológica no Brasil. Para ser elegível, sua empresa deve provar que o projeto enfrenta desafios técnicos e que o desenvolvimento inclui atividades de pesquisa investigativa. O objetivo da análise aqui é se o projeto resolve problemas tecnológicos que vão além das operações rotineiras da empresa.

Por exemplo, se sua empresa está desenvolvendo um sistema de software utilizando Inteligência Artificial para solucionar uma questão técnica complexa, isso pode ser considerado inovação para a Lei do Bem. No entanto, simplesmente implementar uma tecnologia já existente em uma nova aplicação não será suficiente.


Dicas para elaborar seu projeto de inovação

Ao preparar um projeto para captar financiamento de inovação, tenha em mente os seguintes pontos:

  • Relevância tecnológica: Mostre como seu projeto avança em termos de tecnologia.
  • Documentação técnica: Explique os desafios e as soluções propostas de forma detalhada.
  • Apoio especializado: Contar com a consultoria de especialistas pode garantir que seu projeto esteja alinhado aos critérios do governo.

Dica de ouro da Alora Tecnologia: Ao descrever seu projeto, utilize uma linguagem clara e técnica, explicando como ele resolve desafios tecnológicos. Lembre-se de que os analistas governamentais estão procurando por algo que vá além do trivial.


Conclusão: O que o Governo entende como inovação?

Entender o que é inovação para o Governo é fundamental para que sua empresa tenha sucesso na captação de recursos e incentivos fiscais. Desde a avaliação de projetos tecnológicos para financiamentos com juros reduzidos até a análise de incentivos fiscais pela Lei do Bem, é importante que seu projeto seja tecnicamente relevante e resolva desafios que tragam novos conhecimentos ao setor.

Na Alora Tecnologia, estamos prontos para ajudar você a entender esses critérios e a preparar seu projeto para que ele atenda a todos os requisitos exigidos. Entre em contato e descubra como podemos auxiliar sua empresa a crescer por meio da inovação.

Tags :

#Inovacao #IncentivosFiscais #Financiamento #AloraTecnologia #LeidoBem #FINEP #BNDES

Compartilhe este conteúdo

Assine nossa newsletter com conteúdo exclusivo